Hipospádia
A hipospádia é o desenvolvimento anormal do pênis do bebê ainda na sua fase fetal (durante a gestação), que é caracterizada pela formação incompleta do canal da uretra, que leva a uma abertura do orifício uretral distante da glande (“cabeça”) do pênis, onde seria o correto e, em casos mais graves, bem próximo aos testículos.
A disfunção constantemente é acompanhada de excesso de pele no dorso do pênis (como um capuz), e uma curvatura direcionada para baixo, o que pode dificultar a micção de maneira ideal.
Trata-se de uma das mais frequentes malformações do órgão genital masculino, afetando cerca de 1 em cada 200 meninos.
Apesar de a maioria das hipospádias ocorrerem de forma isolada, é frequentemente relacionada a outras anomalias congênitas ou síndromes genéticas. Logo, se existir atraso no desenvolvimento do bebê, dimorfismo facial, malformações anorretais ou outras anomalias genitais, uma averiguação genética é necessária.
Sintomas e Diagnóstico da Hipospádia
A disfunção é diagnosticada através de um exame físico detalhado logo após o nascimento do bebê, feito idealmente por um urologista pediátrico.
A hipospádia se divide em 4 tipos principais, classificados conforme o local da abertura da uretra, tais como:
- Distal: Abertura da uretra localizada perto da glande (“cabeça”) do pênis.
- Peniana: Abertura pela extensão do corpo peniano.
- Proximal: Abertura da uretra localizada próxima ao escroto.
- Perineal: Abertura da uretra próxima ao ânus, casos mais raros, que pode causar um pênis menos desenvolvido.
Existe ainda a possibilidade da abertura da uretra ocorrer por cima do pênis, neste caso a malformação chama-se epispádia.
Os sintomas da hipospádia variam de acordo com o diagnóstico, mas geralmente incluem:
- Excesso de pele na região do prepúcio, a ponta do pênis.
- Falta da abertura da uretra na cabeça do órgão genital.
- Genital com curvatura para baixo, formato de anzol.
A urina não sai corretamente, sendo necessário urinar sentado.
Tratamento da Hipospádia
A única forma de tratar a hipospádia é com correção cirúrgica, deve-se evitar fazer a circuncisão no bebê, pois o prepúcio (pele que recobre o pênis) é essencial para a reconstrução do pênis. Em alguns casos é necessário tratamento hormonal pré-operatório.
Na cirurgia, a abertura incorreta da uretra é fechada e uma saída nova é efetuada na ponta do pênis, restabelecendo a estética do genital e o trajeto natural do jato de urina.
O ideal é que o procedimento seja realizado entre os 6 e 18 meses de vida, no entanto a operação pode ser efetuada em qualquer idade.
Após a cirurgia a criança fica interna entre 2 a 3 dias, passado esse período pode voltar à vida normal, usando um curativo com bandagem compressiva para evitar sangramentos pós-operatórios.
O tratamento é essencial, pois melhora a estética peniana, permitindo que a criança urine em pé e apresente função sexual normal no futuro, além de evitar problemas psicológicos causados pela genitália malformada.
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