Refluxo Vesicoureteral
O refluxo vesicoureteral é uma disfunção do sistema urinário que faz com que a urina que chega à bexiga retorne para o ureter (canal que leva a urina do rim até à bexiga) durante a micção ou não, o que aumenta o risco da criança desenvolver infecções urinárias.
Esta alteração é identificada em 25% a 40% das crianças que apresentam infecções urinárias recorrentes, podendo acometer um ou ambos os rins em graus variáveis. Geralmente é classificada como uma alteração congênita, aquela que surge desde o nascimento. No entanto, pode ocorrer por outros motivos, como o mau funcionamento da bexiga ou o bloqueio do fluxo urinário à frente da bexiga.
Dados estatísticos mostram que 15% dos adolescentes portadores de insuficiência renal crônica têm como causa o refluxo vesicoureteral não diagnosticado ou tratado corretamente na infância.
Sintomas e Diagnóstico do Refluxo Vesicoureteral
Em recém-nascidos o diagnóstico de refluxo vesicoureteral tem maior incidência nos meninos, no entanto, após o primeiro mês de vida as meninas passam a apresentar a disfunção até seis vezes mais que os meninos.
Confirma-se o diagnóstico de refluxo vesicoureteral apenas por meio de exames como a ultrassonografia e radiografia da bexiga e da uretra, chamado de uretrocistografia miccional que irá avaliar a função renal, porém, é comum as crianças que possuem esta alteração sofram de infecções urinárias muito frequentes, associados a sintomas como:
- Urgência de urinar muitas vezes ao dia.
- Dor ou queimação ao urinar.
- Sensação de peso na bexiga.
- Urina com pouca quantidade.
- Episódios de perda de urina.
- Falta de apetite.
Tratamento do Refluxo Vesicoureteral
Em muitos casos a disfunção pode se resolver espontaneamente, conforme a criança se desenvolve, necessitando apenas de acompanhamento dos pais e pediatra.
Nos casos que necessitam de tratamento, a terapia abrange o uso de medicamentos, monitoramento da função renal, orientação miccional e fisioterapia nos graus mais leves (de I a III).
No entanto, nos casos mais graves (grau IV e V), e quando a criança não teve boa resposta ao tratamento com antibióticos ou que continuaram tendo infecções urinárias recorrentes, é recomendado o procedimento cirúrgico com o objetivo de promover melhora do funcionamento do rim e reduzir o retorno da urina.
A cirurgia videolaparoscópica ou a aberta, e o uso de técnicas endoscópicas minimamente invasivas são as alternativas possíveis na atualidade para tratar o refluxo vesicoureteral. O médico especialista irá recomendar o melhor procedimento baseado no grau do refluxo, idade do paciente na época do diagnóstico, número e severidade das infecções urinárias, doenças associadas e extensão da lesão ou cicatriz renal.
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